Impressionante
como virou hábito a terceirização de serviços públicos na cidade de Novo
Hamburgo.
Impressionante e
danoso.
Se terceiriza
quase tudo: o transporte coletivo, a coleta de lixo, e dezenas outros serviços
e obras que são, todos eles, obrigação exclusiva do Município.
Até a educação
foi terceirizada.
Mas a Prefeitura
prefere continuar pagando as empresas que exploram esses serviços
terceirizados, onerando ainda mais os contribuintes.
Exatamente: se
terceiriza quase tudo, menos o pagamento dos impostos, que continua sendo
obrigação exclusiva dos cidadãos.
A
simples economia nessas terceirizações poderia permitir, por exemplo,
revitalização de praças e parques, ou,
ainda, programas voltados para o atendimento das demais necessidades da
população.
E mais.
Possibilitaria a instalação de seis Sub-Prefeituras, nas principais regiões do
Município.
Com eleição de Sub-Prefeitos pelos
próprios moradores de cada uma dessas regiões.
Dotando cada Sub-Prefeitura de
Centrais de Atendimento dos seus moradores, descentralizando com isso todos os
serviços que hoje são realizados somente na sede da Prefeitura.
O que facilitaria o atendimento de
requerimentos, pedidos de providências ou de obras e serviços, deferimento de
incentivos ou benefícios fiscais, etc., reduzindo burocracia e desperdícios, e
diminuindo o encargo tributário individual de cada contribuinte, em troca do
aumento da receita geral.
Mas faltam incentivos econômicos e
sociais, e a cidade padece com a falta de mais obras viárias, ou com a
inexistência de instalações voltadas para a melhoria da mobilidade urbana, por
exemplo.
Vivemos momentos de insegurança
pública, reféns da criminalidade que cresce dia a dia.
As pessoas não podem ficar doentes
porque a saúde pública está longe de atender as nossas necessidades mínimas.
Na educação faltam incentivos e
resultados.
E tantas outras deficiências mais,
que bem poderiam ser enfrentadas pela Prefeitura, que prefere atuar como se
fosse uma simples gerente dos programas federais.
Mas pelo jeito falta coragem política na
Administração municipal.
O cavalo vai passar encilhado novamente e a
população vai continuar na sua sina – pagando
impostos de tudo quanto é lado e sem ter qualquer benefício, mesmo quando o
cidadão cumpre a sua parte.
Quem perde é a cidade e, principalmente, a própria
sociedade, que assiste indefesa a Prefeitura tratar com tamanho descaso questão
tão importante para todos nós como é reduzir custos e custeios e converter
essas vantagens em benefícios econômicos e sociais para toda a cidade.
Pensem
nisso nas eleições de outubro/2016.
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