quinta-feira, 31 de março de 2016

A LUTA CONTINUA




Tivemos nessa última terça-feira uma sinalização de que o "impeachment" da Presidenta poderá, enfim, ser alcançado, e os milhões de vozes que ecoam do memorável dia 13 de março último, sejam, finalmente, ouvidas.

E sem golpe, pois o “impeachment” é um instrumento democrático previsto na Constituição, como afirmam os Ministros do Supremo Tribunal Federal.

Mas o essencial, fundamental até, independentemente de quem ou como assumirá o comando do Governo, é serem preservados o combate à impunidade e o enfrentamento da corrupção.

A sociedade não pode esmorecer, e a investigação e punição de todos quantos estiveram, ou estão envolvidos, deve prosseguir.

Já tivemos, em passado recente, episódios como a deposição de Collor, o caso dos Anões do Orçamento, e as condenações do Mensalão.

Mas, lamentavelmente, os privilégios, as negociatas, a malversação do dinheiro público continuou em várias esferas e com a suposta participação, maior ou menor, de integrantes de vários partidos políticos.

E o brasileiro, por índole tolerante, quedou-se inerte.

Mas precisamos retirar desta crise política, e dos reflexos dela, a lição de que a sociedade não pode esmorecer, não pode desistir, não pode ficar de braços cruzados.

É preciso ser intolerante com a corrupção, com os desvios de conduta, e com a impunidade, independentemente de nomes, ou de partidos políticos.

Pois disso depende o futuro dos nossos filhos.

Precisamos lutar pelo Brasil, sem descanso e sem tolerância.

Precisamos de mais “Sérgios Moro” e de mais “Joaquins Barbosa”.

Precisamos impedir que o nosso País, o nosso trabalho, e a nossa riqueza, continuem a ser descaradamente surrupiados.

Pensem nisso !

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