Tivemos nessa última terça-feira uma sinalização de que o
"impeachment" da Presidenta poderá, enfim, ser alcançado, e os milhões de vozes que
ecoam do memorável dia 13 de março último, sejam, finalmente, ouvidas.
E sem golpe, pois o “impeachment” é um instrumento democrático
previsto na Constituição, como afirmam os Ministros do Supremo Tribunal Federal.
Mas o essencial, fundamental até, independentemente de quem ou
como assumirá o comando do Governo, é serem preservados o combate à impunidade
e o enfrentamento da corrupção.
A sociedade não pode esmorecer, e a investigação e punição
de todos quantos estiveram, ou estão envolvidos, deve prosseguir.
Já tivemos, em passado recente, episódios como a deposição
de Collor, o caso dos Anões do Orçamento, e as condenações do Mensalão.
Mas, lamentavelmente, os privilégios, as negociatas, a
malversação do dinheiro público continuou em várias esferas e com a suposta
participação, maior ou menor, de integrantes de vários partidos políticos.
E o brasileiro, por índole tolerante, quedou-se inerte.
Mas precisamos retirar desta crise política, e dos reflexos
dela, a lição de que a sociedade não pode esmorecer, não pode desistir, não
pode ficar de braços cruzados.
É preciso ser intolerante com a corrupção, com os desvios de
conduta, e com a impunidade, independentemente de nomes, ou de partidos
políticos.
Pois disso depende o futuro dos nossos filhos.
Precisamos lutar pelo Brasil, sem descanso e sem tolerância.
Precisamos de mais “Sérgios Moro” e de mais “Joaquins
Barbosa”.
Precisamos impedir que o nosso País, o nosso trabalho, e a
nossa riqueza, continuem a ser descaradamente surrupiados.
Pensem nisso !
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