quinta-feira, 19 de novembro de 2015

A TRISTE INCAPACIDADE DE UMA PREFEITURA EM INOVAR



Ainda esta semana a imprensa de toda a região divulgou ações policiais em operação contra fraudes fiscais que poderão render para os cofres públicos mais de R$ 21 milhões (VINTE E UM MILHÕES DE REAIS).

Ainda esta semana a Prefeitura de Novo Hamburgo divulgou a contratação de três empresas para os serviços de limpeza urbana (lixo, capina e disposição de resíduos), por um prazo de um ano e por valor superior a R$ 21 milhões (VINTE E UM MILHÕES DE REAIS). 

Enquanto um persegue recuperar recursos públicos outro prefere gastar nossos impostos pagando terceiros sem qualquer preocupação em economizar recursos públicos. 

Ao invés de terceirizar esses serviços, pagando quantias exorbitantes, inclusive o elevado lucro destas empresas particulares, a Prefeitura poderia perfeitamente contratar a empresa municipal COMUR, criada exatamente para prestar esses serviços todos.
Que, por se tratar de uma estatal da própria Prefeitura, ressalvado o necessário superávit não necessitaria ter quaisquer lucros exorbitantes.

E mais. 

Público e notório que aquele preço contratado pela Prefeitura com as respectivas empresas particulares contempla, além do custo operacional daqueles serviços todos, o ressarcimento correspondente aos investimentos desembolsados para a aquisição e/ou disponibilização dos respectivos caminhões, veículos pesados e leves, e demais equipamentos, utilizados na prestação daqueles serviços. 

Ocorre que a própria COMUR poderia perfeitamente adquirir os mesmos caminhões, veículos pesados e leves, e demais equipamentos, através de financiamento – arrendamento mercantil por exemplo – vez que, assim como a Prefeitura paga aquelas empresas particulares o correspondente ressarcimento, poderia pagar igual parcela ressarcitória à COMUR, assegurando a amortização dessa espécie de financiamento. 

Entretanto, como em quase tudo que a Prefeitura realiza, prefere terceirizar aquilo que poderia ser realizado por ela própria, ou através das suas estatais. 

Do que conclui que enquanto algumas autoridades perseguem a recuperação de recursos públicos, outras gastam os nossos recursos públicos desbragadamente. 

O que acaba em afronta ao princípio da economicidade, porque acabam gastando muito, e muito mal. 

Triste, porque quem paga a conta somos nós !

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