quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

RETROSPECTIVA E PERSPECTIVAS

A retrospectiva de 2014, recém findo, evidenciou que o país só não faliu porque o Brasil é muito maior que todos os “malfeitos” até agora conhecidos.
Nem a soma de todos os medos foi suficiente para estancar essa sangria de nossas instituições públicas.
Supostamente, a gestão temerária e ineficiente, o acobertamento, o aparelhamento e a verdadeira privatização estatal, embora a atuação da Polícia Federal e do Ministério Público, não foram suficientes nem para corar corruptos e corruptores.
Vivemos um ano de inflação fugindo do controle, aumento do custo de vida, e com o chamado “custo Brasil” comprometendo aquela parcela do Brasil que pretendia gerar desenvolvimento e renda.
Há de se considerar que estas mazelas todas não tiveram origem somente agora, mas com certeza nunca antes na história deste País as nossas instituições foram solapadas com essa magnitude e profissionalismo espúrio.

E as perspectivas de 2015 são igualmente sombrias.
Novos aumentos na energia elétrica e nos combustíveis, elevação dos juros, mais tributos e menos incentivos fiscais e econômicos, tudo a se refletir em mais aumento do custo de vida.
Mais inflação e menos crescimento econômico.
Nem bem iniciado o novo ano e novos escândalos já mostram que a omissão e o suposto acobertamento de grupos e apaniguados políticos ainda estão a viger.
Desde malfeitos na saúde pública até com empresas fantasmas em estatais.
Enquanto isso, a lei anticorrupção, de 2013, ainda aguarda a necessária e indispensável regulamentação.
O país tem que investir na ampliação da capacidade de produção e infraestrutura – logística industrial, telefonia, energia, água, etc..
O governo, entretanto, preferiu abrir a caixa de pandora.
O saco de maldades na área fiscal e tributária significa aumento do custo de qualquer atividade produtiva, aumento do custo de vida, comprometendo o setor empresarial, além de sacrificar novamente o trabalhador assalariado.
Mais uma vez o discurso da mudança resulta comprometido por decisões desprovidas de qualquer inovação. É mais do mesmo.
As coisas simplesmente vão sendo anunciadas e implantadas, graças ao espírito pacífico da sociedade e à inércia e mansidão do empresariado e do trabalhador.

É preciso retomar a mobilização iniciada em 2013 e combater esse servilismo que frustra a nação.

Pensem nisso. 

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