A retrospectiva
de 2014, recém findo, evidenciou que o país só não faliu porque o Brasil é
muito maior que todos os “malfeitos” até agora conhecidos.
Nem a soma de
todos os medos foi suficiente para estancar essa sangria de nossas instituições
públicas.
Supostamente, a
gestão temerária e ineficiente, o acobertamento, o aparelhamento e a verdadeira
privatização estatal, embora a atuação da Polícia Federal e do Ministério Público, não foram suficientes nem para corar corruptos e
corruptores.
Vivemos um ano
de inflação fugindo do controle, aumento do custo de vida, e com o chamado
“custo Brasil” comprometendo aquela parcela do Brasil que pretendia gerar
desenvolvimento e renda.
Há de se
considerar que estas mazelas todas não tiveram origem somente agora, mas com
certeza nunca antes na história deste País as nossas instituições foram
solapadas com essa magnitude e profissionalismo espúrio.
E as
perspectivas de 2015 são igualmente sombrias.
Novos aumentos
na energia elétrica e nos combustíveis, elevação dos juros, mais tributos e
menos incentivos fiscais e econômicos, tudo a se refletir em mais aumento do
custo de vida.
Mais inflação e
menos crescimento econômico.
Nem bem iniciado
o novo ano e novos escândalos já mostram que a omissão e o suposto
acobertamento de grupos e apaniguados políticos ainda estão a viger.
Desde malfeitos
na saúde pública até com empresas fantasmas em estatais.
Enquanto isso, a
lei anticorrupção, de 2013, ainda aguarda a necessária e indispensável regulamentação.
O país tem que
investir na ampliação da capacidade de produção e infraestrutura – logística
industrial, telefonia, energia, água, etc..
O governo,
entretanto, preferiu abrir a caixa de pandora.
O saco de
maldades na área fiscal e tributária significa aumento do custo de qualquer
atividade produtiva, aumento do custo de vida, comprometendo o setor empresarial,
além de sacrificar novamente o trabalhador assalariado.
Mais uma vez o
discurso da mudança resulta comprometido por decisões desprovidas de qualquer
inovação. É mais do mesmo.
As coisas
simplesmente vão sendo anunciadas e implantadas, graças ao espírito pacífico da
sociedade e à inércia e mansidão do empresariado e do trabalhador.
É preciso
retomar a mobilização iniciada em 2013 e combater esse servilismo que frustra a
nação.
Pensem nisso.
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