Disparada da inflação, aumento do desemprego, corte do crédito, elevação dos juros, maior endividamento da população, salto do dólar e estagnação econômica.
Ausência de investimentos
na infraestrutura, risco concreto de apagão energético, falta de programas de
inovação para o desenvolvimento sustentado das atividades produtivas. A crise
de 2015 vai afetar nosso modo de vida.
As
contas públicas estão completamente desajustadas, de tal sorte que o Governo
brasileiro vai, em breve, encontrar grandes dificuldades até para se financiar.
Ou seja, as taxas de juro devem subir com vigor, impactando fortemente o
orçamento das famílias e a capacidade de crédito.
A falta de planejamento,
a concentração da matriz energética e o impedimento ao aumento da capacidade de
oferta de energia é culpa total e irrestrita do Governo.
A atividade econômica
brasileira fica menor, a cada dia.
A política industrial é
um fracasso retumbante. A Petrobras foi simplesmente destruída,
e hoje apresenta a maior dívida corporativa de todo o mundo.
Isso sem falar de outras
fontes de malfeitorias – Eletrobrás, BNDES, Infraero, CEF, Correios, etc. – que
ainda estão submersas nesse verdadeiro iceberg que representa
a degradação moral e ética que converteu o país, onde grassa a corrupção impune.
O povo brasileiro é o
mais permissivo do mundo. Se pode esfregar na cara dele as maracutaias, os
abusos e os desvios, que ele continua aceitando, mansamente.
Enquanto expressivo
número de parlamentares pensa no próprio umbigo, o Governo faz e desfaz,
livremente, jogando no colo da sociedade o encargo e a responsabilidade de
resgatar a economia e suportar as consequências de desmandos, descontroles, e até
os chamados “malfeitos” supostamente acobertados.
A sociedade precisa
alevantar-se, não apenas reclamando, mas mobilizando-se, reunindo sindicatos,
entidades empresariais, federações, organizações sociais, e a própria
população, pois o que se avizinha é grave e certamente acabará comprometendo o
salário de todos nós,
Basta de mansidão. Se
nossos parlamentares – os chamados representantes do povo – preferem permanecer
subalternos do Governo, somente a sociedade organizada terá força para levantar
a voz e resgatar o respeito à moralidade, enfrentar a desagregação social,
buscar maior justiça tributária e, principalmente, social.
Chega de servilismo, de omissão
cômoda. O Brasil real, o Brasil das cidades, onde a vida acontece, precisa
se alevantar, pois quem paga a conta somos nós.
Pensem
nisso.
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