quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

O PACOTE DE MALDADES


Disparada da inflação, aumento do desemprego, corte do crédito, elevação dos juros, maior endividamento da população, salto do dólar e estagnação econômica.
Ausência de investimentos na infraestrutura, risco concreto de apagão energético, falta de programas de inovação para o desenvolvimento sustentado das atividades produtivas. A crise de 2015 vai afetar nosso modo de vida.

As contas públicas estão completamente desajustadas, de tal sorte que o Governo brasileiro vai, em breve, encontrar grandes dificuldades até para se financiar. Ou seja, as taxas de juro devem subir com vigor, impactando fortemente o orçamento das famílias e a capacidade de crédito.

A falta de planejamento, a concentração da matriz energética e o impedimento ao aumento da capacidade de oferta de energia é culpa total e irrestrita do Governo.
A atividade econômica brasileira fica menor, a cada dia.

A política industrial é um fracasso retumbante. A Petrobras foi simplesmente destruída, e hoje apresenta a maior dívida corporativa de todo o mundo.

Isso sem falar de outras fontes de malfeitorias – Eletrobrás, BNDES, Infraero, CEF, Correios, etc. – que ainda estão submersas nesse verdadeiro iceberg que representa a degradação moral e ética que converteu o país, onde grassa a corrupção impune.

O povo brasileiro é o mais permissivo do mundo. Se pode esfregar na cara dele as maracutaias, os abusos e os desvios, que ele continua aceitando, mansamente.

Enquanto expressivo número de parlamentares pensa no próprio umbigo, o Governo faz e desfaz, livremente, jogando no colo da sociedade o encargo e a responsabilidade de resgatar a economia e suportar as consequências de desmandos, descontroles, e até os chamados “malfeitos” supostamente acobertados.

A sociedade precisa alevantar-se, não apenas reclamando, mas mobilizando-se, reunindo sindicatos, entidades empresariais, federações, organizações sociais, e a própria população, pois o que se avizinha é grave e certamente acabará comprometendo o salário de todos nós, 

Basta de mansidão. Se nossos parlamentares – os chamados representantes do povo – preferem permanecer subalternos do Governo, somente a sociedade organizada terá força para levantar a voz e resgatar o respeito à moralidade, enfrentar a desagregação social, buscar maior justiça tributária e, principalmente, social.

Chega de servilismo, de omissão cômoda. O Brasil real, o Brasil das cidades, onde a vida acontece, precisa se alevantar, pois quem paga a conta somos nós.

Pensem nisso. 

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