O CIDADÃO REFÉM - PARTE IV: NOVO HAMBURGO AOS 87 ANOS

Nos últimos dias as redes sociais e os jornais locais têm divulgado, através de relatos, matérias e fotos, centenas de problemas da cidade, que comprometem, principalmente, a limpeza pública, a segurança viária, e a mobilidade urbana.

E no dia em que Novo Hamburgo comemora 87 anos de emancipação, o que se vê é um retrocesso na urbanidade da cidade, um verdadeiro desleixo na limpeza de ruas, praças e calçadas, buracos no leito das vias de trânsito e nos passeios públicos, abandono de parques e praças, arroios e riachos entulhados.

Nossos gestores em entrevistas e discursos, atribuem essas mazelas às intempéries e à própria população, esta por dispensar lixo doméstico em vias públicas, alegando serem esses os fatores que causam alagamentos e inundações de ruas, residências e estabelecimentos comerciais e industriais da cidade.

Ou seja, afirmam a culpa é nossa e do tempo !

Ora, a cidade está abandonada desde muito antes dos recentes temporais. Tanto que nas passeatas de junho de 2013 esse descaso já era questionado.

O povo que está aqui agora, estava aqui antes.

E nunca antes houve tal desleixo da Administração municipal para com a cidade.

Talvez seja porque, ao final do expediente de cada dia, mais da metade dos nossos dirigentes voltam para suas residências, em outras cidades !

E a Prefeitura dispõe de R$ 6.505.147,60 pagos pelos moradores da cidade para ela seja bem cuidada.

É despreparo ou preguiça ?

Não caberia aos nossos vereadores, independentemente de partido político, pelo menos representar os mais de 106 mil eleitores que não votaram nos atuais gestores, e exigir providências, tomando as medidas cabíveis ?

Além de investigar a AES Sul, não deveriam investigar a atual Administração municipal por sua desídia ?

Deveriam lembrar que foi atitudes similares às atuais, restritas a singelos pedidos de providências, que apenas quatro vereadores foram reeleitos.

Pensem nisso.

Afinal, a cidade que temos hoje, quando se festejam seus 87 anos, certamente não é a cidade que queremos.

Merecemos muito mais !