Desde 2010 a Prefeitura vem tentando e por entraves ou do Tribunal de Contas ou por questionamentos dos atuais concessionários do transporte coletivo, ainda não aconteceu.
Pois bem.
Precisamos inovar, modernizar o sistema, criando outras modalidades para o transporte coletivo da cidade, como, aliás, outras cidades e capitais já vêm fazendo.
O usuário, que é quem paga a conta, está cansado.
A Prefeitura precisa abandonar aquela forma de licitação convencional, porque velha e ultrapassada, e mudar radicalmente. Várias cidades brasileiras já estão fazendo isso, com sucesso.
Ao invés de contratar o transporte coletivo com mais de cem ônibus, a maioria de grande porte, melhor seria contratar esses grandes coletivos somente para as linhas e os itinerários principais, que transportam grande número de passageiros.
Para as demais linhas, que muitas vezes transportam em torno de cinco ou pouco mais passageiros, ou até mesmo trafegam vazios, como nos bairros e vilas com menos usuários, a Prefeitura poderia utilizar vans/lotações com capacidade para até quinze passageiros, para atende por aplicativos específicos, chamados de transporte coletivo por demanda, como já acontece com o transporte individual por aplicativos – uber, 99, cabfay, garopa, sógarotas, etc., por exemplo.
Essa nova modalidade representaria economia para a Prefeitura ou para os concessionários, pois, pelo preço de um único ônibus convencional, poderiam comprar três vans/lotação para o transporte coletivo, que custam muito menos que um ônibus convencional, consomem menos combustível e têm menor gasto com manutenção, o que poderia significar, e isso é o que importa aqui, uma tarifa de menor valor para o usuário.
Ainda mais que a Prefeitura tem a alternativa da delegação do transporte coletivo de Novo Hamburgo para a Companhia Municipal de Urbanismo – COMUR, pois, como empresa estatal do próprio Município, e embora tenha que ter superávit ao final de cada ano, não precisa ter lucro astronômico, o que, ao fim e ao cabo, poderia significar mais um meio de redução das tarifas que os usuários pagam.
Como Vereador, e apesar de ser da Prefeitura a responsabilidade pela contratação desses serviços de transporte coletivo, a partir de 2021 pretendo propor alterações na nossa lei de transporte público, exatamente objetivando algumas ou todas as sugestões acima, sempre olhando para os usuários, que são, ao fim e ao cabo, quem paga a conta sempre.
Porque sei o que fazer e como fazer !
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