quarta-feira, 2 de março de 2016

O EFEITO RICOCHETE DO PLANALTO



Novamente vamos enfrentar mais e novos aumentos dos combustíveis, a começar nesta primeira semana de março.

E na esteira desses aumentos, certamente subirão os preços na produção de alimentos, no gás de cozinha, nos transportes coletivos, nos fretes, e, numa sucessão em cascata, nos preços dos demais bens de consumo em geral.

É o reflexo da espoliação generalizada que comprometeu a Petrobrás, detentora do monopólio na exploração do petróleo e, por consequência, na distribuição da gasolina, do diesel e do gás.

Pagamos uma gasolina mais cara que em muitos outros países, inclusive vizinhos de fronteira, os quais não alcançaram autossuficiência na produção de petróleo como nós – aliás, o petróleo importado é mais barato que aquele aqui extraído.

A crise econômica atingiu tal patamar que nem o próprio PT quer saber mais a nossa presidenta - quer mais é distância dela, já olhando para as eleições municipais de outubro, por faltar-lhe credibilidade, confiança, e o que é mais grave, a perda de autoridade.

Isso em âmbito nacional.

E que se reflete aqui em Novo Hamburgo, já que também no contexto local, tal como em Brasília, o mesmo PT igualmente rejeita o atual Prefeito e quer a todo custo trocar a candidatura do partido.

O carisma do PT de antes converteu-se em estigma, e salvo alguns poucos apaniguados por benesses desprovidas de ética, a maioria sadia vai procurar evitar o contágio de tal morfeia.

O atual Prefeito de Novo Hamburgo é tão ruim, mas tão ruim, que o próprio partido quer substituir a candidatura do PT.

É o efeito ricochete da crise política do Planalto alcançando o Paço municipal.

Pensem nisso !

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